

II COMIGRAR – Conferência Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia : desafios para a participação social e cidadania de pessoas migrantes no Brasil
A COMIGRAR, Conferência Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia, emerge como um marco institucional no Brasil, reunindo diversos atores sociais, incluindo migrantes, refugiados, apátridas, pesquisadores e movimentos sociais, para a construção de políticas públicas inclusivas e eficazes. Criada com o objetivo de reunir migrantes, profissionais, pesquisadores, servidores públicos, estudantes, docentes e movimentos sociais para debater e propor políticas públicas para a população imigrantes no âmbito nacional, a conferência desempenha um papel essencial na promoção de uma cidadania plena e no fortalecimento dos direitos humanos no país. Continuar lendo II COMIGRAR – Conferência Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia : desafios para a participação social e cidadania de pessoas migrantes no Brasil

A entrada de capitais internacionais na Indústria Brasileira de Defesa
Quando se pensa numa indústria voltada para o desenvolvimento e a produção de armas de guerra, o Brasil apresenta uma trajetória acidentada. Em alguns momentos, como entre as décadas de 1970 e 1980, o país desenvolve uma indústria bélica como parte de um esforço mais amplo de modernização econômica. O período coincidiu como o regime autoritário militar, que possuiu um projeto de modernização autoritária com amplos investimentos na indústria pesada. Com o desenvolvimento de empresas estatais e de uma rede de universidades e escolas técnicas, majoritariamente públicas, foram criados quadros humanos com capacidade de construir equipamentos industriais, maquinários diversos, bens de consumo e obras de infraestrutura que transformou o país economicamente. Continuar lendo A entrada de capitais internacionais na Indústria Brasileira de Defesa

Entre blocos e interesses: A Política Externa Brasileira em meio ao Acordo Mercosul-União Europeia
O acordo Mercosul-União Europeia representa uma negociação bilateral com a finalidade de integrar os blocos. A discussão se desenvolveu no final do século XX e tem como aspecto central o livre comércio entre os blocos. As primeiras negociações tiveram início em 1999, sendo confirmado a pretensão de fechar o acordo em 2019 e em 6 de dezembro de 2024 foram encerradas as negociações, destacando os assuntos pendentes. Continuar lendo Entre blocos e interesses: A Política Externa Brasileira em meio ao Acordo Mercosul-União Europeia

Líder na transição energética? Matriz energética brasileira esconde desafios
Enquanto o Brasil ostenta uma matriz elétrica predominantemente renovável, o setor de transportes expõe as fragilidades de uma matriz energética que ainda depende fortemente de petróleo. Enquanto a participação dos fósseis na matriz elétrica está em torno de meros 10%, na matriz energética (total do consumo de energia no país) ela está em torno de 50%, com destaque para o petróleo, com cerca de 35% do total. A chegada dos investimentos externos para carros elétricos e híbridos é o suficiente para traçar o caminho para a sustentabilidade? Continuar lendo Líder na transição energética? Matriz energética brasileira esconde desafios

Acordo Mercosul-União Europeia: liberalização em tempos de protecionismo
Após mais de 25 anos de negociações, o Acordo Mercosul-União Europeia teve suas negociações concluídas durante a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, sendo um dos maiores acordos de comércio e investimento do mundo, abrangendo 718 milhões de pessoas e um PIB de 22 trilhões de dólares. O Acordo arrematado em 6 de dezembro é resultado de revisões nos termos estabelecidos no texto negociado em 2019 e visou diminuir assimetrias entre o Mercosul e a União Europeia. Continuar lendo Acordo Mercosul-União Europeia: liberalização em tempos de protecionismo

Importância do BRICS para a América Latina
O próximo encontro do BRICS, que deverá ocorrer no Brasil, em 2025, é uma oportunidade para discutir uma aproximação entre os países do grupo e os Estados latino-americanos visando fomentar o desenvolvimento comum. Continuar lendo Importância do BRICS para a América Latina

Trump, again: apreensão e resistência
Em 2016, o republicano Donald Trump foi eleito o 45º presidente dos Estados Unidos da América, após derrotar a democrata Hillary Clinton na disputa presidencial. A vitória do republicano para um segundo mandato, no último mês, volta a gerar apreensão entre governantes da oposição e representantes da sociedade civil, e novos embates são esperados. Continuar lendo Trump, again: apreensão e resistência

O Brasil e o BRICS na imprensa brasileira: Origem, Trajetória e Desafios no Cenário Global
A cobertura da imprensa sobre o BRICS (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul até 2023, incluindo Egito, Etiópia, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Irã a partir de 2024) desempenha um papel crucial na formação da percepção pública sobre o bloco, suas iniciativas e os desafios enfrentados por seus membros. Este texto examina como os meios de comunicação abordam os assuntos relacionados ao BRICS, explorando as narrativas predominantes e as implicações desse enquadramento para a compreensão da importância e do impacto do bloco no cenário internacional. Continuar lendo O Brasil e o BRICS na imprensa brasileira: Origem, Trajetória e Desafios no Cenário Global

Oriente Médio: as agressões de Israel, os EUA e o petróleo
Há mais de 400 dias Israel espalha terror em territórios palestinos e, nas últimas semanas também no Líbano. Ele não poderia estar fazendo isso impunemente se não tivesse apoio incondicional dos EUA, não importa o governo de plantão. Há vários motivos (lobby sionista interno), mas um fator é que os EUA consideram o Oriente Médio uma região estratégica para poder continuar impondo sua liderança ao mundo. Continuar lendo Oriente Médio: as agressões de Israel, os EUA e o petróleo

África e os desafios históricos de saúde
Não é novidade que o continente africano enfrenta desafios históricos, entre eles, diversas crises econômicas, políticas, ambientais e sanitárias. Em seus mais de 30 milhões de km², já ocorreram dezenas de surtos epidemiológicos, como a varíola, o HIV e o Ebola, entre outros. Por conta disso, a África serviu como um grande laboratório para pesquisas e experimentos humanos, permitindo que cientistas de diversas áreas interviessem nos desafios encontrados no controle de doenças, mesmo em meio à escassez de recursos. Após a Segunda Guerra Mundial, o termo “Saúde Global” passou a ser usado para descrever configurações financeiras, políticas, biomédicas e de recursos; na África, ele reflete uma série de iniciativas de atores públicos e privados, organizados em diferentes configurações, com o objetivo de criar fluxos de recursos para o continente. Continuar lendo África e os desafios históricos de saúde