Ano VI, nº 102, 29 de maio de 2025
Por Fernanda Mota, Marlon de Souza, Isabella Montaldi, Thalita Bernaldo, Pedro Rufino
(Imagem: Ricardo Stuckert/ Agência Brasil)
“A utopia está no horizonte e caminhamos até ele para não deixar de caminhar.” Ex-presidente da Venezuela Hugo Chavez*
O IV Fórum China-Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) – realizado no último dia 13 de maio, em Pequim -, além de outras autoridades, contou com as presenças do presidente da China, Xi Jinping, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Colômbia Gustavo Petro, do Chile, Gabriel Boric, e da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB – sigla em inglês), Dilma Roussef, mas não foi mais uma reunião para incrementar o comércio entre os países: como evidenciaremos aqui se tornou uma associação em defesa do multilateralismo.
O evento deste ano está diretamente inserido na conjuntura internacional radicalmente transformada pela política tarifária unilateral dos Estados Unidos (EUA) – a guerra comercial. O Técnico de Planejamento e Pesquisa na Diretoria de Estudos Internacionais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dinte/Ipea), Rodrigo Fracalossi de Moraes (2025), nomeia a atual diplomacia dos EUA como política externa coercitiva.
O pesquisador sênior do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais e professor da Escola de Política e Economia Internacional da Universidade da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Zhou Zhiwei (2025), conceitua a vigente política internacional dos EUA como tentativa da manutenção da hegemonia estadunidense sobre a América Latina e Caribe (ALC).
Podemos reconhecer a coerção e o hegemonismo da política externa dos EUA à ALC nas seguintes ações governamentais; a) em entrevista à Fox, o secretário de Defesa dos EUA Pete Hegseth, afirmou que os EUA precisam recuperar seu “quintal” – referindo-se ALC, b) os EUA insultaram a soberania do Panamá e o pressionaram a se retirar da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR), c) intensificaram as sanções contra Cuba, Venezuela e Nicarágua, d) utilizaram tarifas para pressionar o México a fazer concessões contínuas na gestão da fronteira com os EUA, e) deportaram milhares de imigrantes latino-americanos, alguns sem direito ao devido processo legal; mais de duas centenas foram enviados a prisões de segurança máxima (Guantánamo e El Salvador) que mais lembram campos de concentração dos anos de 1940, f) o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o governo americano avalia impor sanções ao Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
É possível identificar a explícita prática imperialista nas ações acima supracitadas da atual política externa dos EUA. Se executarmos a operacionalização da teoria da economia política clássica marxista no que concerne ao conceito de Imperialismo, formulado por Vladimir Lênin na sua obra “Imperialismo, estágio superior do capitalismo” (1917[2021]), para examinarmos a atual política tarifária dos EUA, confirmamos a exatidão científica deste conceito. Lênin examina o movimento das leis imanentes no interior das relações econômicas internacionais capitalistas. O doutor em Ciências Econômicas soviético, Gueorgui Rudenko (1967[1968]), afirma que “para Lênin o objetivo especial da investigação é o capitalismo monopolista”.
Lênin (1917[2021]), ainda em 1917, já afirmava que nos “EUA, o crescimento da concentração de produção é ainda mais intenso. (…) Disso, fica claro que a concentração, em um determinado grau de desenvolvimento, leva por si mesma, pode-se dizer, a algo próximo ao monopólio”, ainda, cria-se a necessidade de exportar capital e dominar os territórios no exterior visando sua reprodução.
As práticas dos EUA de escalada de medidas tarifárias contra todos, sem regras claras, são contrárias às leis econômicas, violam os princípios de mercado internacional, causam instabilidade, insegurança, incerteza no comércio global e volatilidade do dólar – moeda referencial dos bancos centrais e fundos de investimento. Portanto, a imposição das políticas tarifárias arbitrárias impacta na economia mundial de modo prejudicial. Com as barreiras comerciais poderá haver menos oferta de produtos nos mercados internos e preços mais caros – inflação. Esse cenário que foi plano de fundo para as interações no IV Fórum China-Celac.
IV Fórum China-Celac como resposta ao unilateralismo
A partir da posição política pronunciada pelos chefes de Estado da China, Brasil, Chile, Colômbia, de representantes de 28 países da ALC e da presidente do NBD, o IV Fórum China-Celac se constituiu como uma organização de defesa e afirmação do multilateralismo, das relações comerciais internacionais equitativas e da cooperação em torno de uma agenda estratégica comum de desenvolvimento econômico.
“Juntos, a China e os países da ALC defendem o verdadeiro multilateralismo, e promovem a multipolarização do mundo e uma maior democracia nas relações internacionais. A intimidação ou o hegemonismo só levam ao autoisolamento. Diante das correntes de unilateralismo e protecionismo, a China está pronta para unir forças com nossos parceiros da ALC para lançar cinco programas que promovam nosso desenvolvimento”, afirmou o presidente Xi Jinping.
Os cinco programas – aos quais o discurso alude – são: de Solidariedade, Desenvolvimento, Civilização, Paz e Conectividade entre Povos, definindo a rota para a comunidade com futuro compartilhado China-ALC. Além deles, o IV Fórum China-Celac aprovou a Declaração de Beijing e o Plano de Ação Conjunto China-CELAC para cooperação em áreas-chave (2025-2027), estabelecendo mais de cem projetos de cooperação trienal. Importante assinalamos ainda que o presidente Xi Jinping anunciou 66 bilhões de yuans (cerca de R$ 52 bilhões) em linha de crédito para os países da ALC.
Os líderes latino-americanos e caribenhos, no mesmo sentido de Xi Jinping, também reforçaram a defesa do multilateralismo. “A solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas sim aperfeiçoá-lo. Nossa vocação é ser um dos eixos de uma ordem multipolar, na qual o Sul Global esteja devidamente representado. Ou nós nos juntamos entre nós, e procuramos parceiros que queiram, junto conosco, construir um mundo compartilhado, ou a América Latina tende a continuar sendo uma região que representa a pobreza no mundo de hoje”, declarou o presidente Lula.
A Colômbia, que preside a Celac no momento, liderada pelo presidente Gustavo Petro, aderiu formalmente à ICR durante o IV Fórum. No dia seguinte o Departamento de Estado estadunidense advertiu que os EUA vão se opor “energicamente” aos projetos chineses da Rota da Seda na AL. Com a Colômbia, agora são 16 países da ALC formalmente na Rota da Seda.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, (2025) no seu discurso no IV Fórum China-Celac apontou que à “soberania não é apenas a integridade territorial, mas o respeito às decisões livre e soberana de decidir quando e com quem quer comercializar e não ter que optar por um ou por outro por imposição”.
Balanço dos três primeiros planos de ação do Fórum China-Celac
Criado em 2014, o Fórum China-Celac tem promovido uma parceria estratégica entre a China e os países da ALC e a cooperação em diversos setores, o que resultou em três Planos de Ação para 2015-2019, 2019-2021 e 2022-2024.
A primeira reunião ministerial do Fórum China-Celac foi realizada em janeiro de 2015, em Pequim, na China. Na ocasião foi aprovado o Plano de Cooperação 2015 – 2019, consolidando o primeiro marco institucional da parceria entre a China e os países da ALC. Nessa reunião, definiu-se a meta de atingir US$ 500 bilhões em comércio bilateral e US$ 250 bilhões em investimentos chineses na região dentro de uma década, com foco no desenvolvimento sustentável e no interesse econômico mútuo entre as partes. (FÓRUM CELAC-CHINA,2015).
Em janeiro de 2018, ocorreu a Segunda Reunião Ministerial em Santiago, Chile, resultando no Plano de Ação Conjunto de Cooperação em Áreas Prioritárias CELAC-China (2019-2021). Esse plano expandiu os temas acordados no plano anterior, incluindo áreas de política e segurança, e aos crimes cibernéticos. O plano aprofundou a articulação da Celac com a ICR (FÓRUM CHINA-CELAC, 2022) e o compromisso com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a erradicação da pobreza, a redução de assimetrias e a promoção do multilateralismo.
Já no Plano de Ação Conjunto para a Cooperação em Áreas Chave (2022-2024), adotado na III Reunião de Ministros do Fórum China-Celac, a inovação tecnológica passou a ocupar uma posição relevante, com cooperação em áreas como inteligência artificial, 5G, infraestrutura digital, cidades inteligentes, etc. O IV Fórum China-Celac, assim, deu continuidade ao aprofundamento da cooperação entre os países da região e a China.
Conclusão
A política externa brasileira acerta ao fortalecer relações com Estados que não representam risco a nossa segurança territorial e política. Nestes 10 anos (2015/2025) de formação do Fórum China-Celac houve um avanço na agenda de desenvolvimento comum entre esses países, marcada pela não interferência em assuntos internos, respeito à soberania e a autodeterminação dos povos. Destaca-se que a meta planejada há 10 anos pelo Plano de Cooperação 2015 – 2019, que era o de atingir US$ 500 bilhões em comércio bilateral (China-Celac), foi cumprida. Em 2024, o comércio bilateral entre a China e a Celac foi de US$ 515 bilhões. É preciso atenção, contudo, para não se replicar com a China a mesma dinâmica que marcou a via de subdesenvolvimento da ALC a partir da relação com os EUA.
É possível constatarmos, ao analisarmos os anúncios e compromissos firmados no IV Fórum China-Celac, que há uma determinação política por parte de alguns dos chefes de Estado– em especial de Lula – em avançarmos com a consolidação da integração econômica regional da ALC com a China em um nível mais elevado de nossa participação nas cadeias industriais globais e na divisão internacional do trabalho.
Entretanto, é importante ter em mente que o processo de integração regional é complexo, exige um volume intenso de capital, é gradual, mas em razão da heterogeneidade dos governos da ALC e os interesses que representam, ainda não é possível afirmar que está consolidado que a integração da ALC com a China se dará de forma elevada, a partir da promoção da integração industrial, conectividade das cadeias de suprimentos e de novas forças produtivas de qualidade.
Todavia, é possível verificarmos movimentos em curso que evidenciam uma ação política real nesse sentido. Ressaltamos que o projeto da Rota de Integração-Sul Americana. A Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, anunciou que em maio de 2026 vai ser inaugurada a ponte da Rota Bioceânica de Capricórnio, também chamada de Rota 4 da Rota de Integração Sul-Americana. A obra já está 70% pronta. A Rota 4 inteira liga Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina — Paraguai, Argentina e Chile – contempla também a desafiadora ferrovia Rota Bioceânica (obra que segundo a presidente do NBD, o presidente Xi Jinping afirmou que irá financiar). Ao total são 5 rotas que integram 11 estados fronteiriços a países sul-americanos, conta com 65 rodovias federais, 40 hidrovias, 35 aeroportos, 21 portos, 15 infovias, nove ferrovias e cinco linhas de transmissão de energia elétrica. A nível de identificação emblemática podemos citar que a Bolívia era um dos únicos países do continente que não tinham uma indústria de aço e inaugurou a sua primeira siderúrgica em fevereiro deste ano, financiada pela China. Somente no Brasil em um ano serão inauguradas três indústrias de carros elétricos com anuncio oficial de transferência de tecnologia, a BYD, a GAC e a GWM.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Memorando de Entendimento entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China sobre Cooperação em Inteligência Artificial. Brasília, 13 maio 2025. Disponível em: https://www.gov.br/mreen/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/atos-adotados-por-ocasiao-da-visita-de-estado-do-presidente-luiz-inacio-lula-da-silva-a-pequim-china-12-e-13-de-maio-de-2025/mou-mdic-ndrc-ai-portuguese.pdf. Acesso em: 13 mai. 2025.
CHINA e América Latina firmam a Declaração de Pequim e traçam novo rumo para parceria estratégica. Brasil 247. São Paulo. 13 de mai. 2025. Disponível em: <https://www.brasil247.com/sul-global/china-e-america-latina-firmam-a-declaracao-de-pequim-e-tracam-novo-rumo-para-parceria-estrategica>. Acesso em: 14 maio. 2025.
BOLÍVIA inaugura primeira fábrica siderúrgica do país, financiada pela China. Valor Econômico. São Paulo. 24 de fev. 2025. Disponível em: <https://valor.globo.com/mundo/noticia/2025/02/24/bolivia-inaugura-primeira-fabrica-siderurgica-do-pais-financiada-pela-china.ghtml>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
BORIC. Gabriel. In: IV Fórum China-Celac. Pequim. 13 de mai. 2025. Disponível em: <https://www.youtube.com/live/aV3J0tXZY-Q?si=oB5J3eOEjzKQucgY>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
BRASIL DE FATO. RAMOS, M. Xi Jinping anuncia linha de crédito de R$ 52 bi e isenção de vistos para 5 países da América Latina e Caribe. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2025/05/13/xi-jinping-anuncia-linha-de-credito-de-r-52-bi-e-isencao-de-vistos-para-5-paises-da-america-latina-e-caribe/>. Acesso em: 14 de maio de 2025.
Agência Gov. Lula na China: conheça os destinos dos R$ 27 bilhões que serão investidos em projetos no Brasil. Disponível em: <https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202505/lula-na-china-conheca-destino-dos-27-bilhoes-investidos-no-brasil>. Acesso em: 14 maio. 2025.
CHINA. Ministerio de Relaciones Exteriores. Plan de Acción Conjunto de Cooperación en Áreas Claves China-CELAC (2022-2024). Beijing: Ministerio de Relaciones Exteriores de la República Popular China, 2021. Disponível em: https://www.fmprc.gov.cn/esp/wjdt/gongbao/202112/t20211213_10467311.html. Acesso em: 12 maio 2025.
CHINA promete US$ 9 bi em novos créditos à América Latina. CNN Brasil. São Paulo. 13 de mai. 2025. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/china-promete-us-9-bi-em-novos-creditos-a-america-latina/>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE (CEPAL). A América Latina e o Caribe têm grandes oportunidades para fortalecer seus vínculos econômicos e de cooperação com a China. Santiago: CEPAL, 9 dez. 2016. Disponível em: https://www.cepal.org/pt-br/noticias/america-latina-o-caribe-tem-grandes-oportunidades-fortalecer-seus-vinculos-economicos. Acesso em: 12 maio 2025
EMBAIXADA DA CHINA NO BRASIL. Documento sobre a Política da China para com a América Latina e o Caribe. 2016. Disponível em: http://br.china-embassy.gov.cn/por/szxw/201611/t20161124_4395556.htm. Acesso em: 05 maio 2025.br.china-embassy.gov.cn
EXAME. China e América Latina lançam projetos conjuntos para fortalecer relações estratégicas. [S. l.], 13 maio 2025. Disponível em: https://exame.com/mundo/china-e-america-latina-lancam-projetos-conjuntos-para-fortalecer-relacoes-estrategicas/. Acesso em: 13 maio. 2025.
FÓRUM CHINA-CELAC. Plano de Ação Conjunto de Cooperação em Áreas Chave (2022–2024). Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China, 2022. Disponível em: http://www.chinacelacforum.org/esp/zywj_4/202202/t20220223_10644762.htm. Acesso em: 10 maio 2025.
FÓRUM CHINA-CELAC. Plano de Ação Conjunto de Cooperação em Áreas Prioritárias (2019–2021). Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China, 2018. Disponível em: http://www.chinacelacforum.org/esp/zywj_4/202503/P020250328574406679140.pdf. Acesso em: 10 maio 2025.
FÓRUM CHINA-CELAC. Plano de Cooperação China-CELAC (2015–2019). Ministério das Relações Exteriores da República Popular da China, 2015. Disponível em: http://www.chinacelacforum.org/esp/zywj_4/201501/t20150123_6587582.htm. Acesso em: 10 maio 2025.
GOVERNO Trump anuncia medidas contra projetos chineses da Rota da Seda na América Latina. Carta Capital. São Paulo. 15 de mai. 2025. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/mundo/governo-trump-anuncia-medidas-contra-projetos-chineses-da-rota-da-seda-na-america-latina/>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
JINPING, Xi. China Daily, 13 de mai. 2025. Disponível em: < https://www.chinadaily.com.cn/a/202505/13/WS6823521ea310a04af22bf15d.html>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
LÊNIN, Vladímir Ilitch. Imperialismo, estágio superior do capitalismo. (1917) 2021. São Paulo: Boitempo.
Ministério da Comunicação. Agência Gov. Plano de cooperação Brasil-China prevê fóruns bilaterais e projetos em infraestrutura. Brasília, 13 maio 2025. Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202505/plano-cooperacao-brasil-china-foruns-bilaterais-projetos-infraestrutura. Acesso em: 13 mai. 2025.
Ministério das Relações Exteriores. Alexandre Silveira assina acordo com a China para aumentar exportações do etanol brasileiro. Brasília: Agência Gov, 13 maio 2025. Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202505/alexandre-silveira-assina-acordo-com-a-china-para-aumentar-exportacoes-do-etanol-brasileiro. Acesso em: 13 mai. 2025.
Ministério das Relações Exteriores. Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e o Ministério de Ciência e Tecnologia da República Popular da China sobre a Criação de um Centro de Transferência de Tecnologia. Brasília, 13 maio 2025. Disponível em: https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/atos-adotados-por-ocasiao-da-visita-de-estado-do-presidente-luiz-inacio-lula-da-silva-a-pequim-china-12-e-13-de-maio-de-2025/mou_technology_transfer_center-revmcti-br-port.pdf. Acesso em: 13 mai. 2025.
MAIA, S; PITHON, J. Cinturão e Rota: entenda a iniciativa chinesa de integração global. IREE – INSTITUTO PARA REFORMA DAS RELAÇÕES ENTRE ESTADO E EMPRESA, 2021. Disponível em: https://iree.org.br/cinturao-e-rota-entenda-a-iniciativa-chinesa-de-integracao-global/. Acesso em: 10 maio 2025.
MORAES, Rodrigo Fracalossi. O Fórum China-Celac: uma plataforma e “marca” para o multilateralismo sinocênctrico. Brasília:. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Boletim de Economia e Política Internacional | BEPI | n. 40 | Set./Dez. 2024. 2025. Disponível em: <https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/17141/1/BEPI_40_Artigo_1.pdf>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
NEVES, Laura. II Fórum Ministerial China-CELAC: o que foi discutido e qual o seu papel estratégico. BRICS Policy Center, 2021. Disponível em: https://bricspolicycenter.org/ii-china-celac/. Acesso em: 10 maio 2025.
O que é a sanção que pode ser aplicada pelos EUA a Moraes. G1, Rio de Janeiro, 23 de mai. 2025. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/05/23/o-que-e-sancao-que-pode-ser-aplicada-pelos-eua-a-moraes.ghtml>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
ONU. Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Organização das Nações Unidas, 2015. Disponível em: https://sdgs.un.org/2030agenda. Acesso em: 10 maio 2025.
REGUEIRO, L; MERINO, G; IGLESIAS, W; VOMMARO, P. 10 años del Foro China-CELAC: Balance y desafíos para el desarrollo desde el Sur en un mundo multipolar. Ibero-América Studies, vol. 8, n. 2, 2024. Disponível em: https://www.clacso.org/wp-content/uploads/2024/10/Vol8.1.pdf. Acesso em: 10 maio 2025.
RUDENKO, Gueorgui. O Imortal Significado da Metodologia da Análise Leninista. In: Academia de Ciências da URSS. O Marxismo e a Atualidade. São Paulo. Fatos e Documentos Editora. 1968. p.291-297.
RUVALCABA, D. M. O Fórum China-CELAC, 10 anos depois de sua criação. Latinoamérica21, 2024. Disponível em: https://latinoamerica21.com/pt-br/o-forum-china-celac-10-anos-depois-de-sua-criacao/. Acesso em: 10 maio 2025.
SILVA, Luiz Inácio Lula da Silva. Presidência da República, 13 de mai. 2025. Disponível em: <https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/discursos-e-pronunciamentos/2025/05/pronunciamento-do-presidente-lula-na-abertura-do-iv-forum-celac-china>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
TEBET diz que obra para Rota de Integração Sul-Americana 4 deve ser concluída em maio de 2026. INFRA. Disponível em : <https://agenciainfra.com/blog/tebet-diz-que-obra-para-rota-de-integracao-sul-americana-4-deve-ser-concluida-em-maio-de-2026/>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
TIROLE, Jean. O protecionismo é uma catástrofe e não deve ceder à chantagem de Trump, diz Nobel de Economia. Folha de São Paulo. 17 de mai. 2025. Entrevista concedida a Natália Garcia. Disponível em:< https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/05/protecionismo-e-uma-catastrofe-e-nao-se-deve-ceder-a-chantagem-de-trump-diz-nobel-de-economia.shtml>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
‘VAMOS recuperar nosso quintal’, diz secretário de Trump sobre América Latina. O Globo, Rio de Janeiro, 12 de abr. 2025. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/04/12/vamos-recuperar-nosso-quintal-diz-secretario-de-trump-sobre-america-latina.ghtml>. Acesso em: 27 de mai. de 2025
XINHUA. Xi unveils roadmap for deepening cooperation with LAC countries. Beijing: Xinhua News, 13 Maio 2025. Available at: https://english.news.cn/20250513/0dc377f77f0642d59fab5dccb959fc64/c.html. Accessed on: 13 mai. 2025.
ZHIWEI, Zhou. Um caminho ultrapassado para lugar nenhum, China Daily, Pequim, 13 de mai. de 2025. Disponível em: <https://www.chinadaily.com.cn/a/202505/13/WS68228b2da310a04af22bedfe.html>. Acesso em: 27 de mai. de 2025