Ano V, nº 87, 24 de outubro de 2024
Por Beatriz Dantas, Henrique Cochi, João Pedro Taffner, Lucas Santos do Nascimento, Isabela Morais, Stéfany Ferreira de Lima, Olympio Barbanti (Imagem:Wikipedia Commons)
Os minérios que compõem as chamadas terras raras são estratégicos para várias aplicações atuais ligadas à sustentabilidade nas esferas de inovação tecnológica e transição energética.
Introdução
Os países que compõem o BRICS, detêm cerca de 72% das reservas mundiais de terras raras, nome dado a diversos minerais que possuem aplicação estratégica para a transição energética e geração de novos produtos. Tal dotação coloca o bloco em grande vantagem no campo de uma nova economia da sustentabilidade, porém falta ao grupo uma estratégia conjunta para aproveitamento industrial e formação de cadeias produtivas para aproveitamento da exploração desses minerais. Até o momento, o New Development Bank (NDB), entidade de financiamento ao desenvolvimento dos países associados ao BRICs, não apresenta planos para esse objetivo. Para entender a importância e os usos das terras raras fomos minerar informação qualificada para investigar o tema.
Terras raras no BRICs
Embora os países do BRICs detenham a maior parte dos depósitos conhecidos dos minerais estratégicos que compõem o que se chama de terras raras, nem todos possuem as mesmas quantidades em suas reservas. A China detém as maiores reservas conhecidas, somando 44 milhões de toneladas desses minerais críticos, ela é também o país líder na exploração de terras raras, somando 40% do total de exportações globais destes minérios estratégicos. Em segundo lugar vem a Rússia, com 25% das exportações mundiais. O Brasil, apesar de contar com uma disponibilidade desses minerais muito similar à Rússia, possui no momento baixa exploração e, consequentemente, exportação.
Minério de terras raras com uma moeda para comparação de tamanho
Fonte: Wikimedia Commons
Atualmente, a produção desses minerais raros também é pela China, que controla 95% da cadeia produtiva mundial de terras raras, seguida pela Índia, que detém 3% da cadeia produtiva, apesar de possuir uma quantidade muito inferior ao Brasil em toneladas de terras raras. Essa produção é referente a utilização dos minerais para a fabricação de certas tecnologias, e não necessariamente à extração dos minérios. Contudo, o mercado de extração desses elementos também é dominado pela China, seguida por Rússia e Índia, que ainda assim desempenham um papel bem menos expressivo que a potência asiática.
Veja a seguir o quadro que mostra como os países que inicialmente formaram o BRICS são justamente aqueles que, por coincidência, dominam os depósitos naturais de terras raras.
Países do BRICs, depósitos de terras raras e percentagem de extração global, diversos anos
País membro dos BRICs | Reservas de terras raras em milhões de toneladas | % do total de extração no mundo |
Brasil | 21 | 0,03% |
Rússia | 12 | 1% |
Índia | 7 | 1% |
China | 44 | 70% |
África do Sul | 0,8 | > 0,03% |
Egito | – | – |
Arábia Saudita | – | – |
Emirados Árabes Unidos | – | – |
Etiópia | – | – |
Irã | – | – |
Elaboração dos autores com base em diversas fontes
As terras raras são um conjunto de 17 elementos químicos, que possuem uma série de propriedades fluorescentes, condutoras e magnéticas incomuns que possibilitam uma grande quantidade de aplicações tecnológicas. Atualmente, são utilizadas na produção de celulares, veículos elétricos, aviões, equipamentos militares, baterias, iluminação LED e eletrônicos no geral. Sua extração pode variar em grau de complexidade, porém o mais difícil não é sua extração do solo, mas sim a separação dos minérios estratégicos que realmente importam dos demais elementos que são retirados em conjunto no processo de mineração.
Considerando que o Brasil possui reservas conhecidas que são significativas – da ordem de 21 milhões de toneladas -, cabe a pergunta “de sempre”: vamos exportar a commodity bruta como sempre fizemos com minérios em geral, ou usá-la para promover novas e lucrativas iniciativas industriais?
Protagonismo do BRICS
Sendo detentores de cerca de 72% das reservas mundiais de terras raras, os países dos BRICS possuem nesse contexto uma oportunidade de desenvolvimento industrial estratégico e obtenção de protagonismo conjunto no processo de transição energética.
No entanto, existe uma grande assimetria entre estas nações em relação ao desenvolvimento econômico e controle dessas tecnologias, sendo a China o país que mais investe em suas reservas e exportação de minerais raros. Nesse contexto, o BRICS necessita de uma política coordenada de exploração e aproveitamento de terras raras, de forma a trazer benefícios para todos os países-membros do bloco.
O Brasil possui grandes reservas desses elementos, com aproximadamente 21 milhões de toneladas de terras raras, seguido pela Rússia, com 12 milhões de toneladas e pela Índia, em 5º lugar, que apresenta reservas relevantes – 6,9 milhões de toneladas – e integra o cenário que concede ao foro do BRICS um protagonismo na produção mundial desses minérios.
Nos últimos anos, o Brasil, através do Ministério de Minas e Energias, passou a dedicar maior atenção ao processo de transição energética e à utilização de suas terras raras, por meio de projetos desenvolvidos nos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Amazonas, objetivando atrair investidores responsáveis para extração de minerais nesses territórios. Contudo, a exploração dessas reservas ainda é algo muito individual de cada país-membro, e nenhum investimento conjunto parte de entidades financeiras específicas do bloco, como acontece com outros projetos do BRICS.
O NDB até o momento da publicação deste texto, não divulga possuir nenhum fundo específico para atuação conjunta no processo de extração e comercialização desses minerais, o que beneficiaria todos os países membros.
O BRICS e o mundo
O BRICS tem a possibilidade de continuar crescendo em influência internacional com o uso estratégico desse tipo de minério. Investimentos no setor industrial nas esferas de mercado civis e governamentais a curto e médio prazo podem direcionar as nações detentoras destes minérios a posições de vantagem industrial, ou seja, colocá-las na ponta do processo de inovação científico-tecnológica de uma série de produtos que são fundamentais na atualidade. O investimento deve abranger também a pesquisa acadêmica, visto que o desenvolvimento científico pode levar a métodos de produção mais baratos e proteção do meio ambiente.
O quadro a seguir apresenta os projetos de exploração das terras raras no Brasil e suas características
Região da Extração (UF) | Empresa | Nome do Projeto | Tipo de Extração |
Vale do Lítio (MG) | Foxfire Metals ltda (BRA) | – | – |
Prado-Caravelas (BA) | Energy Fuels (EUA) | Bahia Project | Separação por mineração superficial |
Poços de Caldas (MG) | Viridis, Meteoric Resources (AUS) | Colossus IAC | Separação por argila iônica |
Morro do Ferro (MG) | Mineração Terras Raras (BRA) | Morro do Ferro Project | Separação por alteração hidrotermal |
Minaçu (GO) | Serra Verde (BRA) | – | Separação por argila iônica |
Presidente Figueiredo (AM) | Taboca (BRA) | – | – |
Catalão (GO) | CMOC (CHI) | – | Mineração em Poço Aberto |
Nova Roma (GO) | Aclara Resources (CHI) | Carina Module | Separação por argila iônica |
Araxá (MG) | St George Mining (AUS) | Araxá Project | – |
Fonte: sites das empresas mencionadas.
A China, por exemplo, se utilizou de sua própria matéria prima para promover a industrialização e o desenvolvimento de uma cadeia produtiva complexa e especializada, para além de uma situação presente em diversos países em desenvolvimento, como o Brasil, de dependência tecnológica e do know-how. Empresas chinesas podem atualmente vislumbrar a competição com outros países no mercado das terras raras, algo que seria impensável sem planejamento público.
O cenário brasileiro
No Brasil, existem projetos de mineração de terras raras em Minas Gerais (no Vale do Lítio, além das cidades de Araxá, Morro do Ferro e Poços de Caldas), em Goiás (Minaçu, Catalão e Nova Roma) além do que ocorrerá nas cidades baianas de Prado e Caravelas, e também em Presidente Figueiredo (AM). Os projetos estão sendo financiados por empresas brasileiras, americanas, australianas e chinesas, e o mercado já tem movimentado bilhões de reais e prometido milhares de empregos ao redor do país. A ver, posto que a mineração não é um setor intensivo em mão de obra.
Contudo, o Brasil enfrenta alguns desafios tecnológicos no processo de produção de terras raras. O custo elevado da tecnologia necessária à extração e separação desses minérios confere vantagem à China, que é líder na produção de terras raras devido sua produção mais experiente, eficiente e menos custosa. Além disso, o Brasil precisa desenvolver uma cadeia produtiva nacional forte, não apenas pautada em projetos independentes, para que haja um investimento na infraestrutura tecnológica imprescindível à produção e extração desses minérios.
Com isso em mente, as grandes reservas brasileiras de terras raras podem ser utilizadas para o fortalecimento econômico interno. Atualmente, o Brasil importa superímãs para uso em turbinas eólicas, apesar de possuir minerais raros suficientes para produção própria. Com o desenvolvimento da tecnologia necessária à essa produção, o país seria plenamente capaz de produzir seus próprios ímãs raros e utilizá-los em mercados rentáveis, como o dos carros elétricos, que precisam desses ímãs para sua confecção.
Turbinas de energia eólica em funcionamento
Fonte: Flickr
Os projetos possivelmente mais promissores em andamento no Brasil estão no município de Poços de Caldas, no extremo sul de Minas Gerais. Duas empresas australianas estão à frente: a Viridis Mining and Minerals Limited afirma que irá investir R$ 1,35 bilhão no projeto Colossus, que, segundo informações da imprensa, possui “as mais altas taxas globais de recuperação de elementos raros, solidificando o projeto como um líder mundial na recuperação de neodímio (Nd), praseodímio (Pr), disprósio (Dy) e térbio (Tb), de acordo com Diáriodocomércio.”
Outro projeto da também australiana Meteoric Resources, também em Poços de Caldas, terá investimentos de cerca de R$ 1 bilhão. Juntos, esses dois projetos devem gerar apenas cerca de 300 postos de trabalho para a extração de minério. O governador mineiro, Romeu Zema (Partido Novo), afirma que tais minerações irão gerar cadeias produtivas locais. Destaca-se também o o investimento dos Estados Unidos no valor de 150 milhões de dólares na produção de terras raras, em Goiás, que possui como objetivo alavancar a produção de ímãs, baterias e turbinas eólicas.
Isso pode ocorrer, mas por um projeto denominado MagBrasm, que reúne as “Federações das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e de Minas Gerais (FIEMG), juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)… [que] tem o propósito de estabelecer uma cadeia produtiva completa e permanente de terras raras no país, para possibilitar a entrada do Brasil como um player importante no cenário mundial.” A aplicação em ímãs é relevante, porém, como se verá adiante, há diversas outras aplicações com maior valor agregado que permanecem fora dos projetos brasileiros.
Em vista disso, destaca-se a problemática brasileira, pois o país não domina as etapas intermediárias do processo, somente a extração e o produto final.
Exploração e problemas
A estabilidade do fornecimento dos elementos das terras raras preocupa algumas nações, inclusive os Estados Unidos, estima-se que a demanda por elementos de terras raras alcance de três a sete vezes os níveis atuais. Para que os países signatários do Acordo de Paris consigam atingir suas metas de emissões é necessário que quadrupliquem o suprimento global de minerais, entretanto o fornecimento está a caminho de apenas dobrar.
Nesse viés, como a China segue sendo a líder indiscutível no mercado global de terras raras, pois não apenas domina a extração, mas também controla a maior parte da cadeia produtiva dos minerais, o resto do mundo segue em desvantagem nessa disputa. Têm-se por exemplo o caso de Brasil, Índia, Rússia, e de outros países de fora do BRICS, como Austrália e Myanmar que, apesar de possuírem grandes reservas de terras raras em seus territórios, não conseguem explorá-las em sua totalidade, evidenciando a liderança chinesa nesse mercado.
Nesse contexto, que existe aumento da demanda de minerais críticos, torna-se crucial um maior investimento de capital entre os membros do BRICS, como enfatizado por Dilma Rousseff na 15ª Cúpula dos BRICS. Em seu discurso, ela ressaltou o papel do NDB em mobilizar recursos para promover o desenvolvimento econômico, logístico e social, além de apoiar fontes renováveis e alternativas de energia, combater as mudanças climáticas e melhorar a conectividade física e digital, buscando equilibrar as prioridades dos países e fortalecer suas capacidades de explorar esses recursos de forma mais eficiente.
Conclusão
O debate sobre terras raras atingiu patamar de grande importância nas discussões sobre industrialização de componentes complexos no âmbito da transição energética e economia verde. Nesse sentido, sua complexidade faz questionar quais caminhos o Brasil deve seguir agora e no futuro. A justiça ambiental, social e econômica não pode ser negligenciada neste tópico. É necessário pensar em alternativas para que o país possa encontrar caminhos para o desenvolvimento nacional autônomo, tanto de sua indústria, como nas áreas de pesquisa e desenvolvimento científico, em modelo que gere benefícios coletivos justos para a sociedade.
Ao mesmo tempo, a cooperação internacional com os demais integrantes do BRICS – em especial a China – adquire novos contornos em função do controle de reservas estratégicas de terras raras. Essa potencialidade pode impulsionar a economia brasileira, assim como elevar o patamar de importância global.
O protagonismo na extração de minerais de terras raras, dimensão crítica na mineração da atualidade, pode alavancar novas possibilidades de desenvolvimento, desde que o país consiga dominar tecnologia para separação dos componentes com elevada participação nacional na industrialização desses elementos, ao mesmo tempo em que leva em conta o meio ambiente, e demandas por uma sociedade mais justa e igualitária.
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